Ação identifica ligações clandestinas de esgoto em Rio das Ostras

Equipes estão nos bairros apurando denúncias de possíveis irregularidades.


Por Adriano Pereira | Cidade 24H

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Rio das Ostras deu início a um trabalho intensivo de identificação de possíveis ligações clandestinas de esgoto na cidade. Essa semana um levantamento foi feito na Rua Campos, no Jardim Miramar, para averiguar se essa prática é existente na localidade.

Equipe do SAAE realiza levantamento de possíveis ligações irregulares de rede de esgoto/ Foto: Allexandre Costa

A equipe também esteve no bairro Recanto, para verificar outro caso de ligação irregular na rede de drenagem na Rua José Rangel, esquina com a Rua Abel Siqueira.

Leandro Almeida Ribeiro, que é morador local há 30 anos, disse que a situação é complicada, pois basta chover que alaga tudo e ainda tem o desconforto do mau cheiro. “É importante que seja feito esse trabalho, pois a intenção é saber de onde vem o problema, se existe ligação clandestina ou não. Temos que identificar a solução porque com a chuva a passagem fica obstruída na rua toda”, comentou.

De acordo com a gerente de Operações e Manutenção do SAAE, Gliciane Alves, o número de reclamações recebidas é grande e vem de várias localidades de Rio das Ostras. Na Rua Campos, foi identificado que a rede de esgoto está normal, mas que a rede de águas pluviais está com retenção e obstruída.

“Há muitas denúncias sobre este tipo de problema, especialmente quando chove. Então, vamos dar continuidade a esse trabalho, fazendo um levantamento para identificar imóveis com possíveis ligações irregulares em redes de esgoto e também de drenagem de águas pluviais”, ressaltou Gliciane, lembrando que o próximo passo será acionar a Secretaria de Obras para fazer a limpeza na rede de drenagem do local, para ajudar na identificação do real problema.

O presidente do SAAE, Alexandre Beleza, alerta que os danos causados por ligações clandestinas são grandes, pois essas práticas afetam os sistemas de distribuição de água e provocam transbordamentos de esgoto.

“As ações de combate a esse tipo de prática devem ser rotineiras e o trabalho de conscientização da população também é importante. Os danos recaem sobre a eficiência dos sistemas de coleta de águas pluviais e desencadeiam em prejuízos ambientais e à saúde, que precisamos evitar”, completou Alexandre.

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