“A Educação é a arma mais poderosa que podemos usar para ajudar a mudar o mundo”. Essa frase do líder sul-africano Nelson Mandela, vencedor do Prêmio Nobel da Paz, foi a inspiração da Feira Literária e Cultural “Literando Africanidade”, realizada na semana que antecede o Dia da Consciência Negra. O evento aconteceu nesta terça-feira, dia 13, na Escola Municipal Francisco de Assis Medeiros Rangel, no Parque Zabulão.
Por: Departamento de Jornalismo - ASCOM
Danças típicas, máscaras, músicas e culinária africana, além de obras literárias que despertam a consciência negra, estiveram à mostra durante a feira. A atividade envolveu todos os cerca de 900 alunos do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental que estudam na unidade de ensino.
Danças típicas, máscaras, músicas e culinária africana, além de obras literárias que despertam a consciência negra, estiveram à mostra durante a feira. A atividade envolveu todos os cerca de 900 alunos do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental que estudam na unidade de ensino.
Foto Alexandre Costa |
Segundo a aluna Lorena Guimarães, de 15 anos, que cursa o 9º ano, a feira foi uma oportunidade de fazer importantes descobertas. “Eu e minha turma não sabíamos que o cuscuz branco foi uma criação dos africanos que vieram para o Brasil e adaptaram a receita original usando os ingredientes encontrados aqui”, conta a estudante.
Para Maria Luysa Jardim, de 15 anos, aluna do 9º ano, a feira trouxe também grande enriquecimento. “Foi muito gratificante adquirir conhecimento sobre realidades culturais muito diferentes das nossas. Sem falar que aprendi a fazer cocada, que eu não sabia”, disse com um sorriso.
Os alunos da Educação Inclusiva da unidade tiveram uma participação especial por meio do “Jornal Francisco News”, que fez a cobertura do “Literando Africanidade”. Ao longo do evento, que se estendeu pelos dois turnos, o grupo entrevistou estudantes e professores e acompanhou as atividades.
A Escola Municipal Francisco de Assis Medeiros Rangel já promove tradicionalmente projetos culturais pedagógicos. Segundo a direção da unidade, a feira com o tema “Africanidade” possibitou trabalharem com autores que abordam a questão e também promover reflexões sobre a extensa diversidade cultural e racial existente no Brasil.