Centro Ferroviário de Cultura em Rio das Ostras é reaberto após três anos e oferece cursos gratuitos

Apesar da reabertura, parte do espaço ainda passa por manutenção, como a biblioteca e o museu.


Por G1 — Região dos Lagos

Fechado nos últimos três anos, o Centro Ferroviário de Cultura Guilherme Nogueira, localizado no bairro Rocha Leão, em Rio das Ostras, no interior do Rio, foi reaberto nesta segunda-feira (17) e oferece cursos gratuitos de papel reciclado, dança e fotografia. Apesar da reabertura, parte do espaço ainda passa por manutenção.

Centro Ferroviário em Rio das Ostras receberá cursos gratuitos  — Foto: Divulgação
Centro Ferroviário em Rio das Ostras receberá cursos gratuitos — Foto: Divulgação

O curso de papel reciclado terá duas turmas com 10 vagas para cada. As aulas serão realizadas às segundas-feiras, às 10h e 14h.

Já nas terças-feiras, serão quatro turmas de dança, com 25 vagas para cada uma delas em quatro horários, além das aulas de fotografia, que serão realizadas em dois horários por dia, com 32 vagas divididas para as duas turmas.

O museu e a biblioteca só receberão visitas a partir de outubro, de acordo com a Presidente da Fundação de Cultura, Cristiane Regis.

O madeiramento do telhado está sendo trocado, assim como portas e janelas danificadas principalmente pela ação de cupins, que também serão dedetizadas. As peças pertencentes à antiga Estação Leopoldina, que compõem o acervo do museu, passarão por limpeza e manutenção.

Cerca de 500 livros foram inutilizados pelas ações dos cupins, mas a unidade receberá novos títulos provenientes de doações feitas à Fundação de Cultura.

Para comemorar a reabertura do museu e da biblioteca no próximo mês, a Fundação Rio das Ostras de Cultura está organizando atividades esportivas e culturais para o dia 12 de outubro, Dia da Criança.

O Centro Ferroviário de Cultura funciona na Antiga Estação Ferroviária de Rocha Leão. Sua construção teve início em 1877 e foi concluída em 1887, utilizando mão de obra escrava.

As paredes em blocos de pedra bruta foram mantidas até hoje. A cobertura do prédio, com telhas francesas vindas de Marseille, na França, também foi preservada.

Luiz Maia

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